Essa história é uma obra de ficção.
Mas Godinez tinha perdido seus pontos positivos com Mônica fazia muito tempo. Ela até que gostaria de vê-lo novamente, mas ela sabia que ele não mudaria em nada para ajudar em um possível relacionamento. Então a garota resolveu ligar para Jaiminho e confirmar o encontro daquela semana.
Jaiminho, ao atender ao telefone, ofegava. Mônica ouvia vozes ao fundo da ligação. Ela começou a achar que o garoto estava em um lugar estranho, em outra festa, com outra garota. E as palavras de Jaimito deixavam Mônica cada vez mais triste, pois ele parecia não estar entusiasmado com o encontro dos dois. Mas, depois de uma breve conversa, eles marcaram o “tal” do encontro.
Um passeio ciclístico. Sim, uma atividade física no sábado, um pouco depois do almoço. Quem guiou e fez o roteiro foi Jaiminho. Ele decidiu os belos lugares para mostrar à Mônica – os que ela ainda não conhecia. E de repente lá, quando já era pôr-do-sol os dois resolveram parar para assistir ao espetáculo. E foi quando acontece a catástrofe: Mônica cai da bicicleta.
Jaime imediatamente deixa seu equipamento para ajudar a garota e ver se ela tinha sofrido algum ferimento. E ela tinha, ela machucou o joelho. Parecia que o nervo tinha saído do lugar e estava todo saltado. Então, a garota se esforçou para conseguir voltar, empurrando a bicicleta e Jaiminho foi deixá-la em um lugar seguro, sua casa.
Ao chegar, Mônica convida Jaiminho para entrar, alegando que seus pais não estavam em casa e seu irmão tinha ido visitar alguns amigos. Jaime fica feliz, e já pensa que finalmente poderá ter um contato mais íntimo com a moça, sem ninguém atrapalhando – música, bebida, bicicleta, telefone – os dois estariam sozinhos.
Mônica não tinha o costume de levar garotos para sua casa, mas como ela gostava muito de Jaiminho, ela não poderia deixar essa chance passar. E os dois foram para a sala, e ficaram conversando. Até que, a moça ouve barulho de chave na porta da frente. E agora? Quem seria? Seu irmão? Seus pais? O que seria pior?
Mônica puxou Jaimito para o quarto, trancou a porta e a partir daí suas opções eram poucas. Como ele iria embora? Ficariam o resto do dia ali trancados? E de repente, o irmão de Mônica bate na porta de seu quarto e pergunta se ela estava bem.
Um alívio, pois não eram seus pais. E sim, seu irmão. Mas fofoqueiro do jeito que sempre foi, contaria na certa se descobrisse que a irmã estava com um garoto “estranho” dentro de casa.
Mônica gritou com o irmão, através da porta e disse que estava tudo bem. E a partir desse momento os dois começaram a passar por momentos de angústia. Sem poder falar, sem poder fazer barulho, sem TV, sem nada e principalmente sem banheiro. É, sem banheiro.
Uma hora depois do início do confinamento no quarto de Mônica, Jaiminho não agüentava mais e precisava muito fazer o número 1. Só que ele não podia sair do quarto. Mônica até ofereceu uma garrafinha pra ele tentar mirar o líquido por lá, ou até sugeriu que ele fosse na janela para fazer suas necessidades. Mas Jaime, envergonhado, não queria.
Deitou na cama e ficou lá, se revirando. Era definitivamente o dramalhão do Jaiminho. Até que ele disse para Mônica que não conseguia mais segurar.
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