terça-feira, 9 de julho de 2013

Dexter e eu.

Eu sempre quis ter um bichinho de estimação. A minha preferência era por cachorros, mas mesmo quando eu e meu irmão tínhamos outras ideias (peixes, tartarugas, passarinhos, hamster), meus pais davam um jeito de cortar nosso barato. 

A principal desculpa, mais enfatizada pela mãe, durante esses 25 anos, foi: “Quem cuidará deles quando viajarmos? Não podemos levar animal nenhum pra férias”. 

Uma vez minha mãe até pediu de presente de aniversário aqueles cachorros de pelúcia que ficam dormindo e respirando na caminha. 


Minha mãe queria um que não desse trabalho, tipo esse

Nessa ocasião, pensei em aparecer com um filhote de verdade para ela, mas como ainda recebo ajuda financeira dela, eu desisti. 

Em um certo dia, abro o Facebook e vejo que a labradora de uma amiga tinha dado oito crias. Sabe-se que a mãe é labradora e o pai é um torneador de recipientes. Portanto, filhotes de labralata.   

Duas fêmeas marrons, seis machos – cinco pretinhos e um bege. Sem intenção nenhuma, e sem planejamento nenhum (nunca tivemos planos para pensar: agora é hora de ter um cachorro), mostrei a foto pro Leonardo e ele disse: “Vamos pegar e ajudar um desses cãezinhos?”.


Essa é a família do Dexter. O nosso é o bege, bem da esquerda
Na hora nem me controlava de tanta felicidade. Eu não sei nada sobre cães. Nunca tive nenhum animalzinho de estimação em casa. O meu grande sonho era ter labradores e golden retrievers quando tiver uma casa em cima do morro com um pátio enorme para eles correrem e se divertirem. 

“Sim, vamos! E a gente vai deixar ele onde até se mudar em setembro?”. Boa pergunta.  A estratégia era a seguinte: enquanto estávamos em Estrela, ele ficava em Estrela. Quando íamos para Santa Clara do Sul, ia junto. 

Bom, aí a preocupação foi outra.  Como convencer meus pais a ter um cachorro dentro de casa? Insistência minha, do Leonardo e do meu irmão. Aliás, eles tiveram vantagem na hora de escolher um nome. Enquanto eu queria que fosse Duque, o Dexter venceu. E como meu irmão também sempre quis um cão por perto, deixei ele ajudar nessa escolha. 

A lista de nomes para o ½ labrador bege, lindo, fofinho e flocos de neve (apelidado pela Camile), era enorme. Leonardo sempre sonhou em dar nome de gente para o cachorro, como por exemplo, César. Eu já não curtia muito. Enfim, o escolhido foi Dexter. 

Não me contive de felicidade no dia que coloquei essa criaturinha linda e maravilhosa na minha vida. Leonardo queria desistir, mas via meus olhos brilharem toda vez que falava do assunto. 


Esse é o Dexter dormindo

Ele dormindo com o amiguinho de pelúcia, que hoje está destruído


E no mesmo dia que o busquei, já levei no veterinário e fiquei por dentro dos principais cuidados que preciso ter com o cão. E todo mundo se apaixonou por esse ser, que quando chegou lá em casa, dormiu por horas e horas na caminha dele (adaptação) de uma cesta de chocolates. Ilusão daqueles que pensaram o Dexter ser um cãozinho tão tranquilo. 


Não parece aqueles cachorros de brinquedo que davam cambalhotas?


Só que o Dexter é muito mais lindo

Aventuras e travessuras de Dexter em breve por aqui. 

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