sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sonhando com famosos.

Tenho muitos sonhos. Não esses de verdade – esses eu também tenho, mas não é desses que eu estou falando – os que eu me refiro são os de mentira. Aqueles sonhos que as pessoas têm quando dormem. É, pois é. Eu tenho muito desse tipo de sonho, ou melhor, eu me lembro muito desses sonhos.

Já sonhei com muita gente famosa. Já tive sonhos inimagináveis com gente famosa. Deixe-me ver. Em um tempo da minha vida tive uma fase U2. Assistia DVD´s sempre, musiquinhas no mp3, notícias na internet, vídeos no youtube e assim por diante. Depois daquele show que eles fizeram no Brasil – e eu não fui – comecei com o fanatismo.

E de tanto conviver com eles, nos meus sonhos, eles se tornaram meus amigos. Conversava com eles sempre, entrava no camarim, ia fazer compras. Amigos íntimos. Parceiros para a ceva no happy hour. E, por incrível que pareça, o meu preferido não é o Bono Vox, e sim, o The Edge (David Howell Evans). Aliás, já sonhei com isso também.

Lembra quando o Bono chamou a Katilce pra subir ao palco e a moça gruda o vocalista? No meu sonho eu saía correndo em direção ao guitarrista e não saía mais de lá por nada. Talvez eu sonhe isso, por eu saber das mínimas e impossíveis chances de estar ao lado do pessoal do U2. E talvez esse fosse realmente um sonho que eu gostaria que se tornasse realidade – e não aqueles que se realizam quando a gente dorme.

Mas, e explicar para as pessoas que esse fanatismo é platônico? Pois, afinal, a banda não sabe que tu existe e nem sonha nas possibilidades de tu ter sonhado com ela. E todo mundo sabe que tu pode amar o guitarrista, mas que esse amor é amor de fã. Que por mais que tu diga que ame, e tu ama, tu não pode ter uma relacionamento – além do de fã. Poder, tu pode... mas com bandas estrangeiras fica mais difícil, né?! Se eu encontrasse ou fosse sorteada naquelas promoções de passar o dia com seu ídolo, eu nem saberia o que perguntar e o que falar, porque pessoas inconvenientes e sem noção há aos montes.

E essa noite eu tive um sonho. E tenho convicção em dizer que foi sonho de fã. Afinal, eu não conheço o vocalista da banda que sonhei. E eu não sei o por quê do meu inconsciente gostar tanto desse pessoal de bandas. E o garoto/vocalista/saxofonista – e não sei mais o que ele faz da sua vida- viajou comigo pra praia, e foi pro mar, e tomou banho-de-sol, e jantou comigo. Até que, de repente, o meu inconsciente lembrou que ele não me conhecia e fez o personagem dizer que precisava ir embora. E, good bye.

E isso é uma viagem, soa estranho. Pois, nunca falei com ele. Ele nem sabe que eu existo (sabia?). Eu só o vi em fotos, vídeos e em shows... com aquelas suas belas tranças e calças coladas. E suas performances – as danças (pras moças que me conhecem, sabe do que eu estou falando). Eu não tenho foto com ele, nem autógrafo, e muito menos tentei colocar em um potinho as suas gotas de suor, quando ele torce as tranças ao final do show.

E hoje de manhã, quando acordei, coloquei no Twitter. E quando vi, o próprio – é, o vocalista que eu não vou revelar o nome e nem a banda - tinha me respondido, curioso em saber o que eu tinha sonhado. E agora, José? GG meu pai! Meus sonhos não são mais somente com quem eu não posso falar. E foi tão legal esse contato imediato com uma pessoa que tu admira e gostaria de conhecer, mas ao mesmo tempo, não quer dar uma de fã louca e sem noção, que só fala: - Bah, sou tua fã!

Então, acredito que pela admiração, sucesso, carisma, simpatia e outras coisas, meu inconsciente me trouxe o personagem pro sonho. E o sonho rendeu o tweet, e o tweet rendeu um conhecimento, e o conhecimento rendeu um contato. Mas, nem por isso eu vou subir ao palco e dar uma de Katilce.

Dramalhão do Jaiminho – parte 4


Essa história é uma obra de ficção.

Mas Godinez tinha perdido seus pontos positivos com Mônica fazia muito tempo. Ela até que gostaria de vê-lo novamente, mas ela sabia que ele não mudaria em nada para ajudar em um possível relacionamento. Então a garota resolveu ligar para Jaiminho e confirmar o encontro daquela semana.

Jaiminho, ao atender ao telefone, ofegava. Mônica ouvia vozes ao fundo da ligação. Ela começou a achar que o garoto estava em um lugar estranho, em outra festa, com outra garota. E as palavras de Jaimito deixavam Mônica cada vez mais triste, pois ele parecia não estar entusiasmado com o encontro dos dois. Mas, depois de uma breve conversa, eles marcaram o “tal” do encontro.

Um passeio ciclístico. Sim, uma atividade física no sábado, um pouco depois do almoço. Quem guiou e fez o roteiro foi Jaiminho. Ele decidiu os belos lugares para mostrar à Mônica – os que ela ainda não conhecia. E de repente lá, quando já era pôr-do-sol os dois resolveram parar para assistir ao espetáculo. E foi quando acontece a catástrofe: Mônica cai da bicicleta.

Jaime imediatamente deixa seu equipamento para ajudar a garota e ver se ela tinha sofrido algum ferimento. E ela tinha, ela machucou o joelho. Parecia que o nervo tinha saído do lugar e estava todo saltado. Então, a garota se esforçou para conseguir voltar, empurrando a bicicleta e Jaiminho foi deixá-la em um lugar seguro, sua casa.

Ao chegar, Mônica convida Jaiminho para entrar, alegando que seus pais não estavam em casa e seu irmão tinha ido visitar alguns amigos. Jaime fica feliz, e já pensa que finalmente poderá ter um contato mais íntimo com a moça, sem ninguém atrapalhando – música, bebida, bicicleta, telefone – os dois estariam sozinhos.

Mônica não tinha o costume de levar garotos para sua casa, mas como ela gostava muito de Jaiminho, ela não poderia deixar essa chance passar. E os dois foram para a sala, e ficaram conversando. Até que, a moça ouve barulho de chave na porta da frente. E agora? Quem seria? Seu irmão? Seus pais? O que seria pior?

Mônica puxou Jaimito para o quarto, trancou a porta e a partir daí suas opções eram poucas. Como ele iria embora? Ficariam o resto do dia ali trancados? E de repente, o irmão de Mônica bate na porta de seu quarto e pergunta se ela estava bem.

Um alívio, pois não eram seus pais. E sim, seu irmão. Mas fofoqueiro do jeito que sempre foi, contaria na certa se descobrisse que a irmã estava com um garoto “estranho” dentro de casa.

Mônica gritou com o irmão, através da porta e disse que estava tudo bem. E a partir desse momento os dois começaram a passar por momentos de angústia. Sem poder falar, sem poder fazer barulho, sem TV, sem nada e principalmente sem banheiro. É, sem banheiro.

Uma hora depois do início do confinamento no quarto de Mônica, Jaiminho não agüentava mais e precisava muito fazer o número 1. Só que ele não podia sair do quarto. Mônica até ofereceu uma garrafinha pra ele tentar mirar o líquido por lá, ou até sugeriu que ele fosse na janela para fazer suas necessidades. Mas Jaime, envergonhado, não queria.

Deitou na cama e ficou lá, se revirando. Era definitivamente o dramalhão do Jaiminho. Até que ele disse para Mônica que não conseguia mais segurar.

 Fique atento às próximas postagens para saber a continuação do Dramalhão do Jaiminho, e da Mônica.