quinta-feira, 5 de abril de 2012

Correr? Hoje não.


Escrevo matérias para o caderno Mais Viver há um ano. Toda semana falo sobre cuidados com a alimentação, doenças, dicas sobre a saúde bucal e exercícios físicos. Quando faço as matérias sobre esse último tópico, sinto vontade de praticar esses esportes que me entretêm. 

Quando criança até sair do Ensino Médio me lembro de algumas modalidades que chamavam minha atenção e me faziam ir ao colégio em hora extracurricular para as escolinhas: balé, ginástica olímpica (na época), dança de rua, basquete e vôlei.

Acho que por ser criança, e não ter outras atividades, nem percebia que praticava uma atividade física que beneficiava minha saúde. Nas aulas de Educação Física, obrigatórias no currículo, lembro que me esforçava mais, pois praticava atividades que eram menos prazerosas para mim, como correr.  

A atividade comum e de nenhum custo (exceto do tênis) tira o meu fôlego e pouco me interessa. Para os críticos de plantão, eu já tentei correr várias vezes. Ia ao parque, troteava, caminhava, parava. Na esteira, sem chegar a lugar nenhum. Ou com algo passando na televisão. Difícil chegar ao estágio da corrida que libera a endorfina e me dá a sensação de prazer em correr. Só correr.

Correr no basquete leva aos pontos; no vôlei, à jogada; na ginástica, ao salto. E na corrida, leva ao quê?
Nem Forrest Gump ou Usain Bolt me convenceram a correr. Fico feliz por aqueles que conseguem e gostam desse exercício físico. Essa atividade com certeza traz benefícios para a saúde. Mas se me convidar para uma atividade física, que seja para andar de bicicleta até um destino, ou jogar um vôlei. Se for para correr, inventarei uma desculpa como estou cansada, hoje não, tá muito quente, ou muito frio.

Talvez eu só não tenha corrido da maneira certa, ainda. Queria, um dia, ter vontade de correr, como os que amam fazer isso.