quinta-feira, 21 de maio de 2009

Um pouco de vinho.

O que um pouco de vinho não faz com uma pessoa, não é? Numa noite dessas, um dia desses, nesses dias bem friozinhos aqui do sul, resolvi ter uma noite Italiana. Um delicioso cardápio de massa de arroz com molho de azeitonas. Para completar, um vinhozinho chileno para fechar a noite bem alegre e quentinha.
A primeira taça é sempre a melhor. Ali ainda estamos na nossa condição normal, onde tudo é sentido e notado. O gosto agradável do vinho me fez me servir mais, e mais. E foi então que eu percebi que eu já ria à toa de tudo que me falassem. Não necessariamente ao vivo, mas virtualmente também.
E eu perdi a vergonha de falar qualquer coisa. Falei com as pessoas que normalmente eu não iria falar. É, falei. Eu perco o medo de tudo quando estou levemente feliz, aquele dia devido ao vinho. Conversei coisas inimagináveis, marquei programas inacreditáveis, fui sincera de mais.
Me perdoem aqueles que foram levemente atingidos por isso. É, acreditem, tudo que eu falei era, na verdade, coisas reprimidas que algumas vezes tenho vergonha de mim mesma por pensar ou sentir. Sim, o momento certo pra tudo chegaria, eu só antecipei um pouco, o que deve ter causado espanto, constrangimentos e dúvidas nas pessoas. Será?! Bom, em mim não. No outro dia eu me lamentei por ter sido tão sincera. Queria ser sempre assim, mas o mundo não gira em torno das minhas sinceridades, muito menos das minhas vontades (e que não dependem só de mim). Apesar de tudo, hoje sinto-me feliz e aliviada, certa do que devo fazer, e também o que não devo fazer daquelas coisas todas que foram ditas.
Sem mais, sem vinhos, sem verdades. Hoje estou normal.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mariana e O-a-sis em: pós-show.

O show tava lindo, maravilhoso. Pena que uma hora acabou e tivemos que dar um jeito de ir embora. O pessoal do outro carro ainda pilhou os alemães pra ir no Cavanhas, mas o meu carona não quis ir. A solução foi ir pra casa mesmo, se deliciar com as recordações que o show havia deixado, transmitido, passado.

Estava radiante. Deitei na cama e ria sozinha, de mim mesma. Como poderia um ser ficar tão feliz-alegre-contente com um show? Era uma sensação que dificilmente eu iria sentir de novo. Afinal, em quantos shows do Oasis eu vou ir na vida? E a noite foi regada a músicas da banda que eu tinha acabado de assistir ao vivo – claro que agora mais sem graça do que antes.

Acordei parecendo outra pessoa. Fui cantarolando, meio-que-saltitando pro trabalho. As pessoas que passavam por mim no caminho da minha casa-trabalho deveriam ter achado que eu era uma louca. Afinal, eu sou uma louca consciente (isso existe, será?). E eu estava disposta a fazer aquele dia pós-show ser tão inacreditável e maravilhoso como o do dia 12, mesmo sendo dia 13. Eu ainda estava sem palavras e em alfa devido à mostra da banda inglesa.

Cheguei ao serviço pilhada pra começar a escrever pro meu blog, e claro que não para fazer os trabalhos. E graças à minha sorte, meu computador pifou-não-ligou-mais. Eu só queria falar de O-a-sis, O-a-sis, O-a-sis. Eu até to me enrolando um pouco por aqui, porque realmente é uma sensação inexplicável. Sim, inclusive o depois. Além disso, tinha prometido procurar meus novos amigos no Orkut. De alguns eu até lembrava o nome. Queria colocar as fotos no álbum do site de relacionamentos pra todo mundo ver que eu realmente fui. E eu fui.

O primeiro mais novo amigo que eu procurei no site, foi o morenaço. Afinal, o interesse era grande pra que ele logo me mandasse a foto que ele tirou do “trio-parada-dura”. E de repente vejo nossos amigos em comum: - Óhhhh. Ele é amigo da minha Irresponsável lá no Irga. Eu pouco curiosa fui lá perguntar: - O Irresponsável, daonde tu conhece o morenaço? E ela: - O morenaço de Little Church? Eu: – É, é. Ela: Ah, ele é um dos meus filhos adotados-emprestados-entenda como quiser. Por quê? Eu: Porque eu fui no show com ele ontem. E então a fofoca rolou solta. O mundo é realmente muito pequeno, mas as coisas acontecem porque devem acontecer. O morenaço até falou que um dia vai me convidar pra fazer alguma coisa, tipo, andar de rede, sabe.

A loira também foi adicionada e comentou que meu texto sobre o show está ótimo, porém, faltou o detalhe de quando estávamos indo para o show e discutindo, juntamente com o pessoal do Pretinho Básico, o que consideramos traição. O loiro, o primeiro amigo, o pilhador, é pra ir sábado no Baile do Chucrute. Vamos ver se ele não vai dar pra trás. O amigo do Halls não entra muito no MSN, as notícias dele são poucas. E o que me colocou nos ombros deve ter morrido de tanta dor nas costas, porque eu não achei ele em lugar nenhum.

E acho que é só. Pessoal, quando é o próximo show?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mariana e O-a-sis em: o SHOW.

Meu amigo internauta, que não era mais tão internauta me salvou. Combinamos de nos encontrar às 18 horas na rodoviária, já que ele ia pegar a prima dele que tinha vindo de Poço das Antas especialmente para o show (claro que para o show). Como ele é tímido, e ela era uma desconhecida, o início do encontro do trio foi meio-que-digamos-que silencioso. Tínhamos que ir da rodoviária até o Bonfim encontrar os amigos do meu amigo, que eu também nunca tinha visto na vida. Eu só torcia pra que fossem simpáticos e não me deixassem sozinha. Imagina se eu vou pra lá e acontece alguma coisa comigo?! Afinal de contas, não contei pra nin-guém da minha família que eu prestigiaria a tal da famosa banda, que pra eles de famosa e valiosa não tem nada. Chegamos na Felipe Camarão e as apresentações foram meio tímidas, nervosas, rápidas. O importante era pegar o carro e seguir até o Gigantinho (lugar que eu nem imaginaria pisar algum dia). No caminho até o estacionamento onde deixamos o carro prata, bonitinho e limpinho do amigo, eu e a loira de Poço das Antas fomos nos familiarizando. Ela já tinha até sido uma super-mega-hiper colega momentânea do meu irmão (esse mundo é pequeno ). Assim que colocamos o pé lá no espaço dos colorados, resolvi contar. Nosso grupo-turma-gangue-galera era composta por oito integrantes. Três meninas e cinco rapazes. Demoramos uma meia hora até chegar na pista, onde ficaríamos o resto da noite para apreciar os irmãos birrentos e o resto da banda. Convenhamos, a fama é deles, né? Logo encontrei alguns conhecidos como meu amigo sinuqueiro de Lajeado (me perdoe), e o meu mais novo seguidor do Twitter. Fui fazer a social e voltei pros lados do pessoal. De longe avistei as parcerias do Centro 3 da Unisinos, tipo o sabe-tudo-de-oasis e o senhor mais indeciso que eu (sim, ele decidiu na tarde que iria ir ao show). A questão é que não eram nem 19h e 30min, e a gente já estava em pé esperando “os ilustres” subirem ao palco. Pelas informações que eu tinha, eles estariam tocando pelas 21 horas. Ainda tinha o show de abertura da Cachorro Grande, agradável aos fãs que esperavam a banda principal. Entre as tantas letras das canções, ressalto: “Você não sabe o que perdeu. Você não viu o que aconteceu”, não indo ao show do Oasis. O meu carona era o mais quieto de todos. Querido, mas na dele. O outro, alemão de Parobé, era o que não parava de oferecer Halls. Também tinha o morenaço de Little Church que não ganhará explicações aqui, pois haverá um novo texto explicando o pós-show. O casal de namorados, meio excluído. A loira, ex-colega do meu irmão , e também o Beatle Jr., que me carregou na marra. Companhias extremamente agradáveis, amáveis, divertidas, e inesquecíveis, quem sabe. 21h e 40 min as criaturas sobem ao palco e começa o tão-tão-esperado show. Até aquele momento eu conhecia uma meia dúzia de músicas deles, mas foi o suficiente para eu dizer que realmente valeu cada centavo. Pra dizer que apesar deles serem uns arrogantes, brigões e estúpidos, eu gosto das músicas deles. Defino o show, como perfeito. Não há muitos detalhes que possam ser descritos aqui. Normalmente coisas perfeitas são indescritíveis e inexplicáveis. Única coisa que podemos descrever e a dor nas costas do meu quase amigo Beatle que me suportou em Don´t Look Back in Anger. E se você quer saber, sou fã de O-a-sis sim!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mariana e O-a-sis em: o ingresso.

11 de maio de 2009. Eu prefiro números pares aos ímpares, mas agora tanto faz. Esse número me trouxe expectativas para eu ter um dia 12 cheio de boas lembranças depois da noite espetacular que tive no Gigantinho. Eu já tinha decidido há mais ou menos umas duas semanas que eu realmente iria ir ao show da banda inglesa Oasis. Ainda mais depois que troquei algumas palavras com um amigo internauta que me pilhou pra ir. Diferentemente dos irmãos Liam e Noel, eu não estava brigada com ninguém. A única coisa que eu realmente precisava era juntar a fortuna toda para comprar o ingresso. Os dias foram passando. Era mais ou menos como “sem lenço, sem documento”, literalmente sem dinheiro. E o medo dos ingressos acabarem? Isso realmente não podia acontecer. Apesar de eu não gostar muito, muito de nenhuma banda, eu resolvi ir. Não imagino quando seria a próxima oportunidade de ver esses caras tocando e tal. Essas coisas. E finalmente, um dia antes do show, no ímpar (que normalmente me trás um azareco) eu fui comprar o ingresso. Apesar de todos aqueles comentários do povo dizendo que não ia, porque não tinha conseguido ingresso, eu fui até a bilheteria do Bourbon Country ouvir com meus próprios ouvidos o NÃO da vendedora. Chegando lá, a bilheteria do teatro não estava realmente sendo muito procurada e o meu medo aumentava a cada passo em que dava em direção ao balcão. Eis o momento que pergunto para a moça que me respondeu por aqueles interfones/microfones/seja lá o que: - Ei moça, ainda tem ingresso pro Oasis? Ela me olhou com aquela cara de “que pergunta idiota” e me respondeu em claro e bom som, como se a resposta fosse mega óbvia: - Sim. Estava finalmente preparada para ir ao show na terça-feira, dia 12 de maio. Ou quase. E agora, com que eu vou?! Ei, amigo internauta pilhador para show do Oasis, me salve dessa.