sexta-feira, 26 de março de 2010

Dramalhão do Jaiminho – parte 3

Essa história é uma obra de ficção.

E após o beijo, as coisas foram se resolvendo. As mágoas, os atrasos, o cigarro, os ex´s, tudo foi esquecido. Aquele tinha sido o super-melhor-maravilhoso beijo de todos os tempos das duas criaturinhas. Estrelinhas apareceram e fogos de artifício estouraram. Agora os dois tinham olhos de apaixonados e realizados. 

Jaiminho tinha deixado sua bicicleta do lado de fora do local do encontro, e ofereceu à Mônica uma carona (de bicicleta) – que romântico. No caminho para casa, Mônica percebeu o quanto Jaimito era legal. 

Ao chegar em frente à casa onde Mônica mora, o rapaz tratou de dar mais um beijo de despedida e perguntar quando poderia encontrar a encantável moça novamente. Mas o que Jaime não sabia, era que Mônica decidiu que nunca teria mais que seis encontros com o mesmo pretendente. E ela distribuía muito bem esses encontros, para que não fossem tornando cada vez mais frequentes e próximos. Sendo assim, o encontro ficou marcado para uma semana depois. 

E durante a semana, as palavras trocadas não foram muitas. E Jaiminho continuou sua saga de compromissos semanais andando de bicicleta. E os rapazes, que moravam com Jaiminho lá no apartamento 24 da República, queriam saber mais detalhes da garota e o que o garoto estava sentindo. E Jaimito declarou que não tinha conseguido esquecer Mônica, e que era uma pena ele não ter encontrado essa garota antes, era uma lástima ela não ter dado aquele beijo logo no início do encontro, pois as coisas seriam melhores. 

- Caras, antes do beijo a guria não parava de falar dos ex´s dela. Até meio que falou que ainda gostava de tal de..., hm.. esqueci o nome dele. Que mina. Só que depois do beijo, senti que ela é uma pessoa maravilhosa. – disse Jaiminho. 

E os amigos dele começaram a questionar se realmente valia a pena ele continuar com essa história já que Mônica não tinha conseguido esquecer os outros. E Jaimito afirmou que ia fazer a garota esquecer todos eles, e também esquecer tudo de ruim que tinha acontecido em seus relacionamentos anteriores. 

E o Godinez? - sim, ele não tem nada a ver com a história, por enquanto. 

Mônica, apesar de ter tido uma afinidade muito grande com Jaimito, lembrou de Godinez. Godinez era muito parecido com o rapaz por quem ela tinha se encantado, só que a guria sabia que não tinham chances, pois Godinez gostava só de dormir e de assistir ao futebol. Ela realmente precisava de alguém que mudasse sua vida e gostasse das mesmas coisas que ela.

E, por coincidência ou destino, Godinez convida a moça para sair com ele justo no dia em que Mônica havia marcado para encontrar Jaiminho. 

E agora? Será que Jaiminho terá um final feliz com Mônica? Será que Godinez – o desaparecido – levará a melhor? Por quem o coração de Mônica bate mais forte? 

Fique atento às próximas postagens para saber a continuação do Dramalhão do Jaiminho, e da Mônica, e do Godinez.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Dramalhão do Jaiminho - parte 2

Essa história é uma obra de ficção.

Jaiminho encontrou pela internet a sua pretendente. Loira, olhos verdes, querida e simpática (assim, tipo eu). E agora, depois de tanto flerte ele queria conhecer ela, a Mônica – e não é aquela dentuça que bate com o coelhinho em todo mundo.

Os dois marcaram de se encontrar em uma festa na cidade de Tangamandápio. Era um lugar meio alternativo que Jaiminho já tinha visitado e onde foi assediado por um gay. Nada contra gays – pelo menos da minha parte – mas o guri gosta mesmo é de mulher. Pelo menos era o que a Moniquinha esperava, némmm.

Mônica chegou na hora marcada ao lugar. Ela não conhecia ninguém e estava morrendo de medo – vai que ele fosse um psicopata e aquele fosse seu último dia de vida. A guria já estava impaciente e com vontade de nunca mais falar com Jaimito. Chego à conclusão de que quem espera no altar hoje é a mulher e não o rapaz. Mas que falta de cavalheirismo Jaiminho!

Mônica já estava desolada. Ela pensava que ele poderia vir a ser o grande amor da vida dela, e a partir daquele momento decidiu que só faria o garoto sofrer em suas mãos. Por isso, fez questão de esperar o guri meio-muito-completamente atrasado. E, finalmente, quase depois de duas horas de atraso, Jaime chega.

Meio intimidados e não sabendo como lidar com a situação do “ao vivo”, Jaiminho, além de perder pontos com a garota devido ao atraso, ainda acende o cigarro e causa mais desencanto. O que poderia ser o maior e melhor romance de todos os tempos vai virando abóbora, e não um conto-de-fadas.

Mas, Mônica queria conhecer um pouco mais do Jaiminho. Conversaram, beberam, dançaram, encontraram os amigos (Chaves, Chiquinha, Kiko), e a loira começa a contar como tinha sido seu último relacionamento. Eu sei que homens não gostam quando as mulheres resolvem falar de seus relacionamentos anteriores, e Mônica não resistiu. Falou de seu ex-namoradoroloficantemarido até Jaime encher o saco e dizer que não suporta mais nem a voz da garota.

A guria ficou ainda mais chateada e decepcionada. Todos os homens que ela tinha encontrado até agora tinham tratado ela sem sentimentos, sem dó nem piedade. Mas, resolveu arriscar. Quem sabe, se ela parasse de falar, até que algo de bom poderia acontecer com os dois. E, finalmente, os dois se beijaram.

Fique atento às próximas postagens para saber a continuação do Dramalhão do Jaiminho.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dramalhão do Jaiminho – parte 1

Essa história é uma obra de ficção.

Era uma vez um garoto. Ele era loiro, olho verde, magrinho e muito sorridente (o meu tipo favorito). Vou chamá-lo de Jaiminho – não é aquele do seriado Chaves que se esquiva de tudo para evitar a fadiga.

Jaiminho mora em Tangamandápio e tudo de bom e mais legal acontecia na vida desse garoto. Ele tinha muitos amigos, muitas garotas e boas explicações pra tudo. Sempre tem alguém querendo cortar seu pescoço, mas o guri, muito calmo e inteligente arranja uma boa explicação pra se safar de tudo.

Estudante, ele prefere muito mais as festas e os encontros com o pessoal, do que a aula (e quem não). Todos os dias da semana já têm alguma atividade marcada, nem que seja dormir. Todos os amigos o idolatram por ele ser realmente quem ele é, e por ele fazer realmente o que ele quer fazer. Ou seja, se ele quer, ele faz – óoo, parabéns.

Jaiminho, ou então, Jaimito – como seus amigos Mexicanos o chamam – anda de bicicleta. Sim, ele sabe andar e não precisa entregar correspondência. A maioria das vezes que ele sai de casa, ele vai de bike. Para a faculdade, balada, casa da mãe, casa das garotas, parques, shoppings. Ele realmente tem muito fôlego e pernas bem torneadas – ou secas.

O estudante mora no apartamento 24, de uma república de estudantes. Estilo Big Brother, a república twitta em tempo real as curiosidades e tragédias acontecidas por lá. E Jaiminho não é daqueles que fica abandonado, ele está sempre aprontando alguma e é personagem principal do Twitter lá de onde mora.

Vez dessas, ele resolve que quer conhecer uma garota para namorar, já que nunca namorou na vida – lembre-se: solteiro sim, sozinho nunca. Ele até que tentou procurar uma pretendente nas baladas, mas como Jaimito é muito intelectual, ele sempre encontrou garotas fúteis, exibidas e patricinhas. A solução seria procurar alguém online e o problema disso, é a aparência física da pretendente – dificilmente divulgada em primeira conversa na web.

Mas Jaiminho encontrou alguém, e ele nem imaginava a confusão que a garota poderia lhe causar.

Fique atento às próximas postagens para saber a continuação do Dramalhão do Jaiminho.

terça-feira, 16 de março de 2010

Eu mudei? Eis a questão.

Desde que somos crianças nosso corpo passa por uma série de transformações. Todo mundo muda, eu mudei. As mudanças podem ser físicas ou psicológicas. O bebê consegue engatinhar, daqui a algum tempo já está caminhando, falando, bagunçando, tirando as fraldas e saindo de casa. Todos os ambientes em que vivemos contribuem para as mudanças. Pode ser que eu era uma preguiçosa, dorminhoca e que não gostava muito de estudar aos 15 anos (este pode ser está mais para era). Com o passar do tempo, tive que deixar essas mordomias de lado se não, continuaria fazendo nada pelo resto da vida. Logo depois que saí da casa dos meus pais, no interior (Estrela) e vim tentar conquistar minha liberdade na capital gaúcha, eu mudei também. Além de virar uma dona-de-casa, tive que aprender a me virar sozinha em tudo. E depois de muito tempo de mudanças eu percebo que eu não sou mais a mesma. Eu sinto saudades de mim, será que conseguem me entender? Eu sinto saudades da época do cursinho, do pessoal, das festas, dos futebois, dos professores (das aulas nem tanto). Eu mudei. Hoje consigo tranquilamente assistir qualquer programa de televisão, olhar seriados ou algum filme que eu queira muito assistir sozinha. Antigamente nada tinha graça se eu não tinha companhia, e com muita distração, diversão e uma casa bagunçada. Velhos tempos da época dos filmes lá em casa – Tilá, Bruna, Tiago, Dudu, Mateus, Masa, Dani, Nathi, Zé, Tom e outros. Parando para pensar seriamente, será que fui eu quem mudou ou as circunstâncias que me mudaram? Porque, afinal, não sou mais uma adolescente que faz de tudo para aproveitar a vida. Penso muito no meu futuro profissional, e quero mostrar para as pessoas com quem trabalho que realmente sou fantástica no que faço (e convencida) – risos. Afinal, deixei de ser estagiária. Último semestre na faculdade, assunto sério. Terminar o TCC e dedicar menos tempo ao lazer – pelo menos por enquanto. E os homens... ah, os homens. Esses sim que me fizeram mudar. Mudar a visão de que um dia encontraria um príncipe encantado. Pros homens a gente precisa mudar e ao mesmo tempo não precisa. Esses seres inexplicáveis e evaporáveis. Aprendi que não adianta se importar, nem ter ciúmes, porque as pessoas não serão fieis a ti por causa disso. Eu mudei. Estou mais velha – não porque eu quis. Aprendi a me virar sozinha, gostar de fazer coisas sozinha, estar sozinha. Será que eu aprendi a ser egoísta ou eu simplesmente mudei?