segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Entretenimento na programação.

Existem centenas de canais, centenas de programas, dezenas de gêneros. Programas para todos os tipos, gostos, raças, classes, horários. E para que você assiste televisão? Para se informar ou para se entreter?

A TV pública tem determinado tipo de investimento para fazer sua programação principalmente com telejornais e com programas infantis. Sua audiência é baixa, comparada a outros canais em horários nobres como o das 21 horas. E qual seria a solução para uma maior audiência?

Entretenimento. É o que praticamente todo telespectador quer ver quando senta no sofá e pega o controle remoto. Fica zapeando para descobrir algum programa que lhe dê prazer. Nada que faça pensar muito, já que a rotina do brasileiro é trabalhar o dia inteiro para chegar em casa, descansar e assistir um romance na novela.

A presidente da EBC diz que a TV pública não precisa necessariamente ter audiência e seguir os mesmos padrões globais. A pluralidade é garantida assim, com programas educativos e noticiosos. Mas para que investir em uma televisão que não dá retorno? Que não dá audiência? Que nem é transmitida para todos os estados brasileiros.

Eu pago imposto. Parte desse dinheiro é investido para montar os programas e nem sequer tenho sinal onde moro.

Acredito que se deveria investir para transmissão do canal público para todo país, fazer campanha publicitária divulgando a grade de programação, e montar programas diferenciados. Não somente infantis, telejornais e documentários. Começar a realização de um entretenimento inteligente que dê audiência e estimule a realização de mais e mais programação diversificada.

Enquanto não houver informação como entretenimento, o povo brasileiro continuará a dar preferência para as novelas, onde não se absorve nenhum conhecimento ou informação. Onde só há ilusão de um mundo perfeito, onde no final tudo acabará bem. Bem ao contrário de nós, brasileiros.

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