O mês das Oktoberfest´s está acabando. Por todo lugar do estado, por menor que seja a cidade, tem uma Oktoberfest. Eu conheço a de Santa Cruz do Sul, a de Igrejinha, Roca Sales, Maratá. E tem aquela, a segunda maior do mundo, que não fica no Rio Grande do Sul, que é a da Blumenau.
Seguindo a tradição alemã, danças e comida e bebida típica. Ou seja, chopp. Conforme nosso site amigo, Wikipédia, que não traz muitas seguranças sobre suas informações, "O chope (do alemão Schoppen, "copo de meio-litro", pelo francês chope) é como se denomina, no Brasil, a cerveja sem pasteurização, servida sob pressão. O chope chegou ao Brasil com a Família Real Portuguesa, em 1808. À época, era uma bebida restrita à Corte. Com o surgimento de bares e botequins, o consumo da bebida popularizou-se, tomando o lugar dos vinhos e da cachaça".
Conclusão: hoje, essas festas alemãs são frequentadas por aqueles que se interessam pela cultura, mas também aqueles jovens que querem diversão, zoação e bebedeira de uma forma barata.
Pois pude conferir isso com meus próprios olhos, na Oktober de 2009 de Santa Cruz. Tudo muito bem organizado, espaços distribuídos, organização impecável. Até eu começar a ver aqueles que já passaram da conta.
O primeiro nem conseguia parar reto,
Sem muita vontade de beber, já que estava cansada, eu e minha amiga sentamos em um banquinho para observar o povo, que diferente de nós, só queria fazer festa. Ao nosso lado tinha um laguinho, iluminado (luzes verdes, amarelas), com uma ponte. As tentativas de ir na ponte, interditada, foram várias. Uns turistas até pularam a linha de isolamento e foram lá.
Fotos, fotos, fotos. Todos os momentos hilários precisam estar registrados para que no outro dia lembrar de tudo: - Mas eu fiz isso?! NÃO, eu não fiz isso. - Fez sim, está registrado, sem escapatória.
Pegar vasos de flores e dar para as alemoas, tirar as flores do vaso, jogar terra nas alemoas, arrancar as flores do bouquet. Trova fiada, trova legalzinha, trova muito boa, mas trova. Homens feios, bonitos, mais ou menos, imprestáveis, prestáveis, bêbados. As mulheres sempre são mais lights nessa história, porque nesse quesito, as mulheres ainda não tem dependência. Elas esperam os homens chegarem pra conversar e trotear (claro que há excessões).
Vi gente caída, se contorcendo, vários sorrisos, gargalhadas, danças engraçadas, pessoas dançando de forma engraçada, um louco se pendurando no lustre e queimando a lâmpada, montinho, dança das perninhas (tipo do filme Moulin Rouge), dança do siri, "mãos e braços, beijos e abraços". Ouvi muita coisa agradável, e desagradável. Chantagens, piadas, meiguices.
É...
ResponderExcluirFaz algum tempo que as festas deixaram de ter só aquele espírito de integração, diversão e comunidade. Hoje em dia parece que são um motivo pras pessoas se embebedarem e fazerem besteira, à custa da desculpa de que "tudo pode".
Porém, acho que cabe a cada um decidir por si só o que fazer da sua vida. Vemos gente drogada, embebedada, fazendo merda, sim... Mas não é por isso que devemos copiar estas atitudes e nos rebaixarmos ao mesmo nível.
No mais, nao quero parecer "careta" e dizer pra não fazer festa. Claro que sim, temos que fazer! Porém com responsabilidade e sabendo da consequência dos nossos atos. Afinal, a nossa felicidade só depende da gente. ;-)
Ótimo texto, como sempre. Parabéns.
Stephan
nessas horas q a gente ve q o twitter vale a pena. Um twit meu, um retwit da roberta, outro teu e eu descubro teu blog.
ResponderExcluirMuito bom, curti teu jeito de escrever. Pretendo me tornar assíduo.
;)