quinta-feira, 8 de maio de 2008

Apaixonando-se.

É tudo tão bom quando se está com uma pessoa que fecha contigo. Os assuntos, os abraços, os beijos, o jeitinho. É tão ótimo saber que pode contar com ela, fazer confidências, rir, chorar, comentar sobre programas de televisão (negativa ou positivamente). Mas o melhor de tudo é saber que a outra pessoa sente a mesma coisa. Receber uma ligação, uma mensagem, conversar, perceber que se lembra de ti.

E o pior de tudo, eu não acredito que possa haver um sentimento recíproco, mesmo querendo que existisse. Eu só queria descobrir o por quê. As pessoas têm medo de demonstrar os sentimentos? Medo de decepção e depois ficar meses em recuperação. Não sei se estou fazendo certo ao escrever esse texto, mas cansei de esconder. Que exploda. Eu fiz o que achei certo, o que estava engasgado aqui há muito tempo.

Essas coisas de paixões sempre acontecem quando tu menos espera, ou menos quer. Mas não adianta. Se desse pra mandar no coração eu ia escolher um cara certinho, fiel, que não saia trovando todas e que me ame de verdade. Infelizmente, a gente não pode fazer isso, e também não pode escolher o que sentir. A única coisa a ser feita é se permitir...

Eu sinto saudades. Fico a semana inteira esperando aquela hora do final de semana, pode ser minuto. Mas já me faz feliz. E é tudo tão perfeito, é tudo maravilhoso. Parece outro mundo, parece que não é minha vida. E ontem, quando te vi, mesmo que de longe, fez meu dia mais feliz. Teu sorriso, teu olhar, teu abano. Me bastou. Não posso mais esconder e não quero mais esconder.

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