quarta-feira, 12 de março de 2008

Cardápio de amanhã.

Tudo o que eu sonhava era com o término daquela aula de legislação. Estudar de manhã e de noite está me matando. Isso que ainda tem os trabalhos incontáveis que já foram solicitados pelos professores da universidade.

Quando o professor comunica o fim da aula, saio com uma fome imensa. Chego correndo em casa com o cardápio já em mente: feijão, arroz e sardinha. A salada que a mãe mandou final de semana já tinha terminado e por eu conseguir gastar horrores quando vou ao mercado, essa semana ele não teve minha presença ilustre.

Primeiro ligo o gás pra esquentar a água pro arroz. Tiro o feijão do potinho e em outra panela já misturo o cereal com o sal e o azeite. Enquanto faço o suco de limão ou a limonada – como preferirem – percebo aquele tradicional cheiro de gás, ou melhor, de quando termina o gás. Era o que me faltava. Já tinha tudo programado pra hoje.

Pego um dos números de tele entrega de gás e ligo. Eles não atendem. A segunda opção gosta de vender. Sou logo atendida e o dinheiro que eu não gastei no mercado essa semana vai para o gás. São preciosos R$ 37,90. Mas isso não é o pior. Eles só poderão fazer a entrega depois das 16 horas. E a minha fome como fica? Comer feijão gelado não dá. Até pensei em fazer um pão com a geléia de uva que a mamãe fez. Minha vontade não deixou. Quero uma coisa salgada.

Meu estômago já está se auto digerindo. Minha solução então é pedir outra tele entrega, só que de comida. Agora só me resta esperar, pelo almoço e pelo gás para que consiga seguir normalmente minha rotina e amanhã quem sabe, poder almoçar feijão, arroz e sardinha.

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